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Curso voltado a servidoras e servidores públicos federais prevê a criação de uma cultura organizacional que promova a igualdade de oportunidades

Começou nesta segunda-feira (12), na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), o curso “Liderança Inclusiva e Gestão das Diversidades no Serviço Público”, com o objetivo de desenvolver competências de servidoras e servidores públicos federais. A aula inaugural do curso abordou o tema “Reconhecimento e valorização das Culturas Indígenas no Serviço Público” e teve como um dos focos a identificação de práticas racistas contra pessoas e povos indígenas e a discussão de soluções antirracistas.

“Nosso objetivo é desenvolver lideranças que promovam a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho”, enfatizou Iara Alves, diretora de Educação Executiva da Enap. De acordo com a diretora, as disciplinas têm foco em equidade racial, de gênero, inclusão de pessoas com deficiência, população LGBTQIAPN+ e povos indígenas e quilombolas.

“O programa oferece ferramentas teóricas e práticas para reconhecer, respeitar e integrar diferentes perspectivas e experiências. Queremos criar uma cultura organizacional que celebra a diversidade e promove a igualdade de oportunidades” explicou Iara.

Para Soraya Brandão, coordenadora-Geral de Capacitação de Altos Executivos da Diretoria de Educação Executiva da Enap (DEX), esse curso representa uma oportunidade de letramento em diversidade para nossas lideranças. 

“Na primeira aula, ouvimos uma mulher indígena, nordestina falar sobre os desafios que os povos indígenas enfrentam no seu dia a dia para terem sua cultura e direitos reconhecidos e valorizados e como nós, servidores públicos, podemos absorver esse conhecimento para formulação e implementação de políticas públicas específicas, bem como acolher e fomentar o ingresso de mais indígenas no corpo de trabalho do serviço público."

A capacitação vai até o dia 23 de agosto, com aulas programadas para segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h30 às 12h. No último dia, haverá atividades das 14h às 17h.

Metodologia

Seguindo o padrão preconizado pela Enap, no curso são utilizadas metodologias participativas e colaborativas, com prioridade na aprendizagem vivencial teórico-prática. Ou seja, os participantes podem trocar experiências a partir da troca de conhecimentos e, assim, estimular a reflexão e o desenvolvimento de estratégias. Tudo em discussões estruturadas, aulas expositivas, estudos de caso e atividades em grupo. 

A ideia é que, ao final do curso, cada aluno possa compreender os fundamentos teóricos relacionados aos povos indígenas, à equidade racial e de gênero, à inclusão de pessoas com deficiência e às diversidades; que reconheçam a importância da representatividade; identifiquem preconceitos inconscientes e promovam a liderança consciente e comprometida; desenvolvam habilidades práticas de promoção e inclusão; implementem estratégias eficazes de gestão da diversidade, entre outros objetivos de aprendizagem da iniciativa.

Docentes – Durante o curso os participantes têm a oportunidade de aprender com um corpo docente de excelência, composto por:

  • Maíra Pankararu, assessora na Presidência do Tribunal Superior do Trabalho e conselheira da Comissão da Anistia, com expertise em direitos sociais e políticas públicas;
  • Fernanda Boaventura, coordenadora de Carreira e Gestão Estratégica de Pessoas no ICMBio, especialista em inclusão e acessibilidade, com experiência em educação corporativa;
  • Gabriela Augusto, professora na FAAP e fundadora da Transcendemos, consultoria em diversidade e inclusão;
  • Carla Antloga, psicóloga e pesquisadora em Qualidade de Vida no Trabalho na Universidade de São Paulo, oferece uma perspectiva crítica sobre saúde mental e bem-estar no ambiente organizacional;
  • Juliana Cristina Teixeira, doutora em Administração e pesquisadora associada em estudos organizacionais e afro-brasileiros, traz contribuições importantes para a compreensão das dinâmicas organizacionais inclusivas;
  • Marcela Timoteo, auditora e coordenadora do Comitê de Equidade, Diversidade e Inclusão do TCU, traz sua experiência em políticas públicas e direitos humanos para o contexto do serviço público.

 

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